terça-feira, 13 de agosto de 2013

VOCAÇÃO: ENCONTRO DE DUAS LIBERDADES

Na linguagem popular considera-se que só algumas pessoas “têm vocação” ou, então, que só os padres e religiosas recebem uma vocação. Às vezes em conversas até mesmo informais sobre este assunto algumas pessoas ficam assustadas ou incomodadas. Porém, o entendimento desta questão começa pela constatação de que todos têm uma vocação, um chamado.

Vocação é o mesmo que chamado, escolha, predestinação. Cada pessoa é chamada por Deus para realizar algo. Alguns certamente como padres e religiosos, mas muitos outros como solteiros ou casados, como pais e avós, como profissionais, como membro de uma família, de uma pastoral ou de uma comunidade de fé. Ou melhor, cada um tem uma vocação especifica.

Falar de vocação é falar da busca por uma vida plena que, paradoxalmente, coincide com a vida plena das outras pessoas ao seu redor. Por isso, o discernimento da vocação sacerdotal passa por um processo de escuta do que Deus vai propondo à pessoa. Não existe uma receita pronta, nem fórmulas infalíveis para se chegar à resposta.

A vocação não pode ser entendida como sacrifício, como se Deus só se alegrasse com o mais custoso, doloroso. Vocação é um encontro de duas liberdades: a de Deus, que é livre para chamar a quem quiser, e a da pessoa, que é livre para responder. E se o processo de discernimento é escuta, então, torna-se essencial a confiança em Deus e na sua vontade. Assim como o profeta Isaias (6, 1-8) soube responder o chamado de Deus, também cada pessoa precisa aprender a reconhecer a “Voz de Deus”.

José Aparecido de Miranda

2º ano do curso de teologia

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